| Descrição da atividade |
2 MINUTOS DE YUZIN
A agenda Yuzin apresenta-se como um projecto transdisciplinar que interliga divulgação com informação cultural e funciona como montra a artistas regionais das mais variadas vertentes artísticas. Tem como premissa o diálogo entre estas e outras áreas artísticas com o propósito de publicar mensalmente uma Agenda Independente com toda a informação do mês e não só. Há uma aposta clara na capacitação e valorização dos artistas regionais, com vista a autonomizar, integrar e promover o trabalho dos mesmos.
Este projecto pretende trabalhar a divulgação ao mesmo o tempo que trabalha a aproximação dos eventos culturais e seus artistas e ao público em geral seja ele local ou estrangeiro.
A materialização e experimentação de novas tendências gráficas é fundamental para a autenticidade do objecto fisico da Yuzin. Neste sentido, procuramos desenvolver constantemente novas soluções para potenciar o seus conteúdos sejam eles gráficos, sejam eles colaborativos entre artistas em prol da integração e capacitação das comunidades de terem acesso a informação variada, simples e objectiva.
Há o propósito de elaborar uma Agenda gráfica dos 8 aos 80. Com base na cidade de Ponta Delgada, mas aberta ao mundo e às novas tendências. A Yuzin é pioneira, deu-se a conhecer e continua a colmatar a falha enorme de informação sobre o que se faz em cada uma das ilhas, em cada cidade, em cada instituição. Pegamos nessa informação e organizamo-la de forma simples e de fácil leitura. Queremos dar a conhecer quem tem dificuldade em dar-se a conhecer. Fatores como proximidade, sugestão e descoberta são aqueles que fazem a diferença do projeto. Uma linha editorial atractiva, jovem que pretende mostrar os mais diversos acontecimentos mensais do arquipélago, com especial atenção ao Grupo oriental. Somos uma referência e mensalmente apresentamos propostas, jogos, artistas e um design único em formato Bilingue.
Atualmente há uma urgente atenção pelo crescimento do dinamismo artístico da região, dirigido a um público participativo e não só. Foram criados espaços para dar voz “às nossas gentes”, mas sempre com a reserva de partilhar várias tendências, culturais de todo o mundo. “Conhecer-me, conhecendo o meu espaço e compreende-lo no mundo” é uma intenção ambígua que queremos traduzir, sempre mais, em cada edição que sai mensalmente para a rua, para todos. A YUZIN é uma agenda com informações e sugestões que cabem no bolso de cada um. É jovem, crítica, irreverente, próxima e tem amor à terra e a quem nela habita. Falar da sua influência é simples, basta andar pelas ruas de Ponta Delgada, São Miguel e Santa Maria e perguntar por ela, todos/as a conhecem. É fundamental a quem chega para nos visitar. Andar com ela é estar informado do que está acontecer localmente, como, quando, onde, a que horas, etc.
As pessoas identificam-se com a agenda, participam e não querem abdicar dela. Este é um projeto de uma década que deu a conhecer praticamente todos os artistas emergentes da região. Pela Yuzin passaram e passam artistas, jornalistas, pessoas curiosas, etc, que agora são referência nacional, um projecto mãe de todos esses jovens, agora adultos. O desafio é continuar com um novo espaço de diálogo adaptado à nova realidade onde todos os agentes, artistas, quem queira, está convidada “e devem” participar. Queremos democratizar a cultura e alastrá-la o máximo possível. Chegar a novos públicos. Queremos ter um papel ativo no desenvolvimento cultural jovem e contemporânea dos Açores.
A divulgação é feita de forma gratuita, pelo que todas as entidades, espaços e associações podem participar com a sua programação cultural: Cinema | Teatro | Literatura | Dança | Música | Exposições | Visitas Guiadas | Crianças | Cursos | Encontros | Ciência | Feiras | Festivais | Desporto | Seminários
A proximidade consegue-se com uma maior abertura. E por isso abrimos a nossa publicação a todos aqueles que têm carinho pela agenda. Qualquer pessoa pode ver as suas fotografias publicadas em qualquer edição da Yuzin. Pode participar se assim o desejar, usá-la como um espaço de diálogo a todos, para ver e ser ouvida.
ALGUMAS NOTAS
Assumimo-nos como um verdadeiro serviço público, uma agenda física, gratuita que pretende informar, incentivar, agitar, pesquisar os cidadãos e cidadãs à fruição da vida e dos bens culturais e não só”. A Yuzin é uma agenda atenta e uma autêntica "plataforma" de difusão dos trabalhos dos artistas Açorianos. É o fio condutor de toda a informação cultural. Não filtra nem deixa ninguém de fora, apoiamos os mais variados projecto e eventos que vão surgindo, como? Dando-lhes uma plataforma em formato fisico na nossa agenda, divulgando-os ao público em geral. A Yuzin simultaneamente apoia e promove acções de associações, agentes e entidades locais, e coloca-os em formato bilingue (fomos os primeiros a fazê-lo em todo o arquipélago).
É independente e gratuita, acessível a toda a gente. Temos uma procura mensal gigante, é raro o mês em que não esgotamos a nossa tiragem é reduzida em comparação com a procura que temos.
Partilhar as mais diversas situações. Pequenas mensagens, ilustrações, fotografias, curiosidades e dicas são alguns dos conteúdos que se podem encontrar no interior da publicação.
Dar temas mensais e propor aos artistas que trabalhem sobre isso é fundamental para criar mapeamento de temas explorados. Num dia o alvo pode ser a nossa rua, no dia seguinte pode ser tanto uma figura pública conhecida como o mais anonimato ser. Tudo pode ser possível de um pequeno destaque. E nesse grande espectro englobamos a pequenez de um lugar que se torna grande e visível aos olhos de todos.
A Yuzin é um objecto coleccionável e com taxa de recolha entre os 90% e 100%. Mais do que uma mera agenda é uma zine que encapsula o espírito das publicações em papel que fugiam à norma e primavam pela originalidade. A união entre informação e cultura torna-se mais fácil e apelativa quando o meio em que são apresentadas é também interessante e criativo.
Temos o objectivo de nunca apresentar um objecto igual. Queremos ser diferentes. Queremos ser originais. E queremos que o público reconheça a agenda imediatamente.
Podemos dizer com orgulho que cada mudança sempre foi bem recebida. E que estamos sempre disponíveis a ouvir os leitores da agenda e a desafiá-los a cada edição.
PORQUÊ YUZIN?
1a - A comunicação em formatos únicos e distintos potenciam um ROI (Return of Investment) mais elevado para as Marcas e uma maior ligação aos seus públicos-alvo.
2a - É capaz de aumentar os ativos e as audiências através de multi-plataformas, via redes sociais e digitais, e outros meios. “Onde nós - Yuzin somos activos e atuais.”
3a – A construção sustentável de conteúdos a longo prazo favorece a criação de uma base de fãs genuínos dentro das audiências, garantindo uma ligação estreita ao universo Yuzin e marcas associadas.
4a - Posicionamento como meio de comunicação de excelência das novas indústrias criativas que emergem nos Açores. Agir Local > Pensar Global.
5a - Conteúdos Bilingue aumentam o público alvo da YUZIN, principalmente numa região que se afirma jovem e aberta ao turismo.
YUZIN 2023:
A Yuzin 2023 assenta em alguns eixos que para nós são fundamentais. Não seguindo uma norma, para além da já habitual agenda mensal que engloba todo o tipo de situações e destaques culturais mensais que compõe parte da agenda de eventos + sub destaques, descrição dos mesmos, horas, preço, local, etc. e do qual chamamos a secção 1. (Esta agenda acontece de Junho a Dezembro de 2023)
Há toda uma outra secção 2/3 criamos uma sessão fanzine - uma secção livre e que para 2023 terá uma abordagem dedicada ao sistema solar. No total são 7 planetas e o que eles significam para nós em simbolismos do ponto de vista de quem vive no planeta terra.
A cada edição da Yuzin tem uma paleta de cores associada e um grafismo especifico a cada um dos planetas. O Desafio é posteriormente lançado a vários artistas regionais para trabalharem essa ideia. Mensalmente teremos uma vibrante agenda, coleccionável, com toda a informação do mês, mas também todo um novo universo artistico por descobrir que interessa a quem cá vive ou nos visita.
Mês de Junho
1 - Planeta Mercúrio / Literatura e Artes gráficas
Simbolismo: linguagem, comunicação, intriga, movimento, troca, instabilidade, dispersão, informação, flexibilidade, intelecto, curiosidade.
Artistas:
Gregory Le Lay / Miguel Cipriano / Natália Correia
Mês de Julho
2 - Planeta Vénus / Artes plásticas
Simbolismo: amor, arte, beleza, sensualidade, harmonia, diplomacia, consumismo, desejo, estética, possessividade.
Artistas:
Joana Sousa / Manel / João Miguel Ramos / João Amado / Susana Aleixo Lopes
Mês de Agosto
3 - Planeta Marte / Artes performativas (dança, teatro e performance)
Simbolismo: impulsividade, energia, força física, coragem, egoísmo, assertividade, impaciência, masculinidade.
Artistas:
Atelineiras / Corisca / Mariana Sales Teixeira / Carolina Rocha / Mariana Pacheco de Medeiros
Mês de Setembro
4 - Planeta Júpiter / Música - Representação gráfica da música (Artista #1 - Pauta com composição; Artista #2 - Ondas sonoras)
Simbolismo: alegria, bom humor, obstinação, proteção, sorte, ética, progresso, justiça, intolerância, desenvolvimento.
Artistas:
Cristóvão Maçarico / Pmds / Luis Senra / Elliot Sheedy
Mês de Outubro
5 - Planeta Saturno / Arquitetura e Artesanato
Simbolismo: disciplina, responsabilidade, prudência, organização, racionalidade, determinação, seriedade, amadurecimento.
Artistas:
Mezzo / Ilhéu / Paulo Vieitas / Arco + / Sala 2
Mês de Novembro
6 - Planeta Urano / Jogos e Arte digital
Simbolismo: inovação, humanismo, tecnologia, liberdade, rebeldia, inventividade, ruptura, revolução, instabilidade.
Artistas:
Cereal Games / Beatriz Brum
Mês de Dezembro
7 - Planeta Neptuno / Cinema e fotografia
Simbolismo: sensibilidade, intuição, profundidade, ilusão, espiritualidade, fantasia, psiquismo, amplitude, abstração.
Artistas:
Diogo Lima / Joana Franco / Sofia Caetano / Rúben Monfort / Marina - @a_marinar
Sessão 3. Criamos uma secção de “Perdidos e Achados” para que a agenda incorpore um público mais jovem e mais ligado ao digital como também atualizar e fazer com que a agenda ganhe uma outra dimensão para além do papel. Este “jogo de objectos” alia a agenda física às redes sociais. Um jogo que pode e deve ser partilhado e jogado por qualquer pessoa. A ideia é deixar objectos em espaços de usufruição cultural e após algumas indicações dadas na agenda Yuzin, que as pessoas possam encontrar, recolher ou fotografar esses objecto:
- Exemplo de objectos - um disco, uma figura de artesanato, etc)
- Exemplo de locais & eventos onde podem estar esses objectos : Tremor, ACAC, Marca Pistola, Museu Carlos Machado, La bamba, Cine Atlântida, Estúdio 13, Masmorra, Paralelo, Teatros, Galeria Fonseca Macedo, Magma, Arquipélago, Vaga, Biblioteca, Arquipélago de escritores, Bruii, Araucária Edições, Tipografia, Cineclube, Imprópria, Oficina, Museu de Vila Franca, Rara, Cereal Games.
EQUIPA BASE PARA A YUZIN 2023
Luís Banrezes (programador cultural)
Chegou aos Açores em 2006 e, desde essa data, que se revela um verdadeiro agitador e programador de vários espaços culturais. Em 2010, fundou a Yuzin Agenda Cultural “Portugal”, uma agenda independente, inovadora e gratuita das Ilhas de São Miguel e Santa Maria. Em 2012, a convite da RDP-Açores fez parte da equipa fundadora da Antena 3 Açores e, durante 2 anos e meio, trabalhou como radialista e programador de conteúdos de autor. Em 2014, parte para o sul de Espanha para liderar o projeto Ibérico Yuzin Agenda cultural, uma agenda distribuída nas cidades de Palma de Maiorca, Sevilha, Granada, Leon, Ponta Delgada e Santa Maria. Em 2015, regressa aos Açores a convite do Governo dos Açores para integrar o departamento do Centro Regional de Apoio ao Artesanato para desenvolver projetos de residências artísticas. Atualmente, trabalha como consultor, produtor, curador, gestor, programador e agente cultural. É fundador/diretor do Tremor Festival e co-director dos projetos Europeus Terra Incógnita e EDGE. Fundou a La Bamba Record Store e criou a Editora Marca Pistola - uma editora de criação de espólio sonoro de origem Açoriana.
Inês Subtil (fotógrafa de conteudos)
Nascida em Lisboa em 1987, o seu interesse por fotografia começou desde muito cedo. Depois de uma aula de introdução à fotografia na universidade em Londres, altura em que desenvolveu a primeira narrativa visual sobre a sua bisavó, a vontade de não parar mais e continuar a contar histórias através de imagens foi desencadeada. Apaixonada por fotografia documental e fotojornalismo, a Inês desenvolveu vários projectos nos últimos anos nos diferentes países onde morou e viajou, como no Brasil, Guiné-Bissau e India. Actualmente, reside em Portugal e está disponível para novos projectos e colaborações. Atualmente Trabalha na Associação Cultural Silencio Sonoro, nos mais variados projectos.
Maria Novo (produção)
1993, Portugal.
Co-fundadora e coordenadora artística de Loading Fest (Porto) e Masmorra (Ponta Delgada). Mestrado em Fotolivro: Edição, Produção e Distribuição na Blank Paper (Madrid 2017) e Arquitectura na FAUP (Porto 2017). Investigadora no Centro de Estudos de Cinema e Arquitectura na FAUP (2017-2018). Autora de "High Society" publicado por TD Papeles (2020).Criadora em “Collage como Pensamiento Arquitectónico” no Núcleo Milenio Arte, Performatividade e Activismo (Chile 2019- 2020). Produção editorial no Canal180 (2020). Membro coletivo Corisca (desde 2020).
Programadora em NOMA - Festival de Direitos Humanos e em Imprópria - Mostra de Cinema e Igualdade de Género (Açores 2021). Realizadora do documentário "Diomar" (2022). Atualmente colabora com a Associação Silêncio Sonoro em diversos projetos.
Bruno Moreira ( gestor de contéudos)
Director, Montador, Misturador de som para cinema de ficção e documentário.
Trabalha desde 2007 em som. A partir daí o trabalho divide-se entre o som em rodagem e a pós-produção. Participou em vários filmes com projecção internacional.
É membro da direção da Silencio Sonoro Associação Cultural, foi um dos co-fundadores, em 2019, da Mostra de Cinema de Igualdade de Género - Imprópria, que tem vindo a desenvolver trabalho junto da comunidade através do cinema na região dos Açores.
Foi produtor e programador da primeira edição do Festival de Cinema de Direitos Humanos - NOMA (São Miguel). Desde 2018 é co-director do projecto Yuzin Azores e dos mais variados projectos como a Marca Pistola, Terra Incógnita, etc.
Julie LAcombe (Registo de vídeo)
Julie nasceu em Paris, licenciou-se em cinema e edição de vídeo em 2015, nesse mesmo ano viajou para trabalhar profissionalmente na indústria cinematográfica e no meio audiovisual do Canadá. 2018 trouxe-a de regresso à Europa, mais precisamente a Bruxelas onde, explorou artes performativas e descobriu uma atração particular pela cena artística. Hoje gosta de combinar essas valências e utilizar as aptidões fotográficas e audiovisuais como forma de arte. Atualmente faz parte da equipa da Associação Cultural Silêncio Sonoro como realizadora, fotógrafa e gestora de conteúdos e programação.
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