Mapa de Atividades

Silêncio Sonoro Associação Cultural

Entidade Silêncio Sonoro Associação Cultural
Designação Tremor Festival
Duração 19 feb 2018 - 22:00:00 até 24 feb 2018 - 04:00:00
Nº de Dia(s) 6
Envolvidos na preparação 100
Abrangidos Pelo Projeto 30000
Freguesia Não definido
Concelho Não definido
Ilha São Miguel
Descrição da atividade APRESENTAÇÃO O Tremor surge em 2014 com o propósito de abalar a cultura açoriana, com implicações aos níveis nacional e internacional. Com uma programação cuidada, arriscada e contemporânea, procura-se renovar o tecido artístico local, assim como colocar São Miguel no roteiro de difusão de novos artistas e das suas novas expressões, e incentivar à produção cultural e interdisciplinar em toda a região. O Tremor propõe-se a desenvolver uma programação cultural que contribua, de forma ativa, para gerar novos fluxos de turismo que aliem a experiência da natureza do arquipélago a uma atividade cultural crescente, que encontra no festival um palco único de destaque igual com os outputs atuais do mundo global. O Tremor surge, também, como uma oportunidade única de desenvolver vários formatos de fruição de música, envolvendo vários agentes e locais da ilha, assim como a comunidade de São Miguel, e quem lá se desloca, e participa do tecido social e cultural da ilha. O Tremor promove a revitalização de Centro Históricos, o desenvolvimento do seu comércio e restauração e dá alternativas para as habituais formas de o habitar, assim como cria um conteúdo distinto para um turismo que escolhe destinos perante a oferta cultural do território. Com o seu epicentro a acontecer em formato 24 horas em Ponta Delgada, percorrem-se várias salas no sentido de promover a movimentação de públicos, a descoberta de diferentes zonas da cidade, assim como a exploração das suas possibilidades turísticas e culturais. Com uma semana de programação, o Tremor alastra-se a variados palcos na ilha e na natureza, assumindo também uma dimensão transdisciplinar que inclui a criação artística, a experimentação, o cruzamento com outras artes e a relação com as comunidades e agentes dos territórios. O Tremor é o primeiro a lançar uma pedra basilar para um intercâmbio cultural ininterrupto, aproveitando a posição geopolítica dos Açores no atlas, como um ponto de transição ideal para artistas da Europa e da América. Nesse movimento, o Tremor tem como missão a difusão da nova música criada por artistas açorianos, estimulando a cena local criativa e levando para os grandes centros a música criada nesta região periférica. Está, assim, a ser elaborado um trabalho no sentido de colocar os Açores num roteiro cultural, tanto quanto turístico, em que as oportunidades de formação e troca de conhecimento proporcionados durante o evento, entre músicos de background e proveniências diferentes, criam uma referência geográfica e cultural. Criar uma cultura formativa e desafiar um espírito crítico são objetivos do Tremor, através de um exercício que faz da música um verbo, conjugando animação e criatividade, turismo, impacto económico, envolvimento de cidadania e o gosto pela tradição lado a lado com a inovação e os prenúncios de futuro. TREMOR 2018 - 5 anos 5 anos de criação artística, explosões de música pela ilha e a nova música açoriana A 5ª edição do Tremor, festival de música e artes, decorre de 20-24 Março na Ilha de São Miguel, Açores. O Festival cresceu e comprovou o seu interesse local e nacional, como experiência que atrai, cria imaginário e traz públicos aos Açores. Toma São Miguel como um palco privilegiado para a música, com uma programação interdisciplinar de cinema, concertos surpresa em locais inesperados da ilha, concertos e interações na paisagem, workshops, pensamento, arte nas ruas, música na comunidade e residências artísticas. No último dia, Ponta Delgada treme com concertos em múltiplos espaços da cidade que vão do teatro ao coliseu, da loja de roupa ao café, da igreja ao solar, revelando a cidade por dentro e por fora, e tomando como estaleiro criativo a singularidade da maior ilha dos Açores. 5 anos de Tremor celebram a magnificência periférica dos Açores, a qualidade tempo/espaço, a monumentalidade da sua natureza, a informalidade e proximidade de uma comunidade afável e um espaço livre de criação e colaboração propícia a encontros de artistas com o contexto. O Tremor é um estaleiro de criação musical e cruzamento entre disciplinas. Neste processo, a música liga-se às artes visuais e performativas convidando fotógrafos, artistas plásticos, performers e criadores a cruzarem-se com músicos, criando também ligações e projetos com estruturas locais de apresentação, e conteúdos que reverberam para e além festival. O festival convida artistas a inspirarem-se nos Açores para fazerem música; criação de concertos site-specific (ou específicos para serem ouvidos num espaço); colaboração com artistas locais e encontros inusitados entre artistas promovendo a originalidade e novas e surpreendentes produções de conteúdo.. Tremor propõe um roteiro de música intenso, experimental e eclético que convida todos a participarem numa proposta de vibração coletiva e urbana, e num movimento que cria sinergias e colaborações para agitar São Miguel e oferecer novas configurações de valorização do território natural, patrimonial e público. A música é o centro de tudo seja em concertos, em viagens surpresa pela ilha, em exposições ou a correr a cidade de ponta a ponta. Ao longo de 5 anos, o Tremor tem-se revelado como um dos projetos artísticos que mais comunica os Açores contemporâneos. Traz artistas do mundo aos Açores e leva os Açores ao mundo. Fá-lo através de um modo de operação multidimensional erguido em colaboração com Câmaras Municipais, o Governo Regional dos Açores, a SATA, fundações, embaixadas, marcas, o comércio e a restauração tradicional bem como instituições e projetos de cariz cultural, artístico e social. Em 2018, o programa da 5ª edição do Tremor organiza-se em 5 pilares, repletos de atividades: PILAR 1: APRESENTAÇÃO & DIFUSÃO PILAR 2: CRIAÇÃO ARTÍSTICA PILAR 3: FORMAÇÃO e PENSAMENTO PILAR 4: TERRITÓRIO PILAR 5: FUTURO E EMPREENDEDORISMO CULTURAL PROGRAMA TREMOR #5 – 20-24 MARÇO 2018 PILAR 1: APRESENTAÇÃO & DIFUSÃO Tremor Festival | Nova Música Açoriana - Artistas Tremor | TOURS | Festival anual, uma semana antes da Páscoa, 5 dias de música Tremor 20-23 Março: 3 dias de programação pela Ilha de São Miguel: concertos surpresa, lugares inusitados, experiências na paisagem, estreias absolutas, arte, fotografia, conversas, workshops, valorização do património e a celebração dos 5 anos. A 23 de Março, o festival inaugura um circuito de arte e música na cidade da Ribeira Grande. Tremor 24 Março: 24h de música com diversos concertos em espaços de Ponta Delgada do institucional ao não convencional: lojas, cafés, bares, galerias, hostels, auditórios, restaurantes, igrejas. Em 2018, durante 5 dias, o festival apresentará vários bandas/artistas. O cartaz é provisório, a definição da sua programação está em progresso, mas alguns dos nomes do cartaz artístico incluem: Bandas Internacionais: >Beak, Liima, Susso, Richard Dawson, Boogarins, The Comet is Coming, Rosalía, Helado Negro, Connan Mockasin, etc. Bandas Nacionais: Manel Cruz, Pega Monstro, Ninaz, The Sunflowers, Joana Guerra, etc. Bandas Regionais: Escola de Música de Rabo de Peixe, Brownish Violet Colour, Rafael Carvalho, Digma, Prozac Camel, Nuclear Blast Explosion, Dr. Chronic, Luis Bettencourt, etc. Fotografia: Pauliana Valente Pimentel, Daniel Blaufuks. Artes Plásticas: Fernando Almeida. Vários espaços na cidade e na ilha: o Tremor ocupará cerca de 50 espaços da Ilha de São Miguel que servirão de palco a concertos, exposições, conversas, workshops, residências artísticas e todas as atividades inerentes ao festival. Dezenas de espaços - comerciais, institucionais, culturais, noturnos, industriais, lazer, desportivos- que acolhem o evento: Ilha de São Miguel: Fábrica De Tabaco Estrela, Lota Rabo de Peixe: Antenas- Marconi, Lagoa Rasa, Sete Cidades ( circundantes das Lagoas + Casa do Povo), Pinhal da Paz, Serrado dos Bezerros, Parque Terra Nostra, Farol da Ferraria, espaços por definir em freguesias do concelho de Ponta Delgada Cidade de Ponta Delgada: Casas particulares, Galeria de Arte contemporânea Fonseca Macedo, Biblioteca Pública de Ponta Delgada, A Tasca, Londrina, Cantinho dos Anjos, Casa da Rosa, Solar da Graça, Auditório Luís de Camões, Igreja do Colégio, Solar da Graça, Auditório Luís de Camões, Ateneu Comercial de Ponta Delgada, Coliseu Micaelense, Lava Jazz Bar, Antiga Garagem Varela, Coral de São José, Salão Paroquial de São José, Arco 8, Out of the Blue- Hostel, Forte de São Brás, Lota de Ponta Delgada, Teatro Micaelense, Auditório Escola Domingos Rebelo, Pousada da Juventude de Ponta Delgada, Refinaria, Raiz Bar, RTP Açores Cidade da Ribeira Grande: Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, Freguesia da Maia ( Museu do Tabaco, sede da banda de música, coreto central), Fábrica de Cerâmica Micaelense, Teatro Ribeiragrandense, Museu Municipal, Museu da Emigração Nova Música Açoriana - Artistas Tremor Artista Embaixador Tremor: Anualmente o Tremor associa-se a artistas/ bandas açorianos. Os artistas dos Açores tornam-se embaixadores do TREMOR e o TREMOR embaixador da sua música. Os artistas são destacados na programação através de várias ações que incluem as tours, as sessões na escola, slots de programação, intercâmbio com outros artistas e acompanhamento profissional. Em 2018, ainda estão por definir os artistas embaixadores. Em anos anteriores, os artistas embaixadores do festival foram Sara Cruz, King John, Fred Cabral e Swift Triigga. Tremor Tour 1 Tremor Tour pela Ilha de São Miguel: Cartão de visita que extrapola o festival Tremor do centro de Ponta Delgada e cria uma situação de encontro, música e cultura, divulgando a música e as actividades do festival fora de portas através de programas de concertos em outras cidades. Depois de 2 edições que levaram o festival e artistas açorianos embaixadores a Lisboa, Porto, Londres e Angra do Heroísmo, em 2018 o Tremor olha para dentro e vai onde nunca foi. Em 2018, a TREMOR TOUR percorre várias freguesias da Ilha de São Miguel com intuito de se deslocar do seu grande centro, chegar a novos públicos locais e trabalhar novas audiências. O programa inclui 3 noites de concertos em lugares da Ilha de São Miguel com artistas regionais e nacionais. PILAR 2: CRIAÇÃO Residências Artísticas | Intercâmbio entre artistas visitantes e agentes e artistas locais 1 Convite a artistas músicos, fotógrafos, performers, videastas, artistas plásticos a desenvolverem e ensaiarem novos projetos criados localmente em parceria com agentes e artistas locais, pré e pós festival. Troca de saberes, complementaridade e colaboração, artistas visitantes constroem novas experiências com os actores do território. Em 2018, o Tremor propõe 4 residências artísticas. Além disso, põe em foco a Viola da Terra desafiando artistas regionais a explorar o instrumento regional, e mantém a aposta em trabalhar com a Escola de Música de Rabo de Peixe ao encontro de novos artistas, experiências, técnicas e repertórios. Residência Artística #1: Daniel Blaufuks + Banda Filarmónica das Sete Cidades O multi premiado fotógrafo e videasta Daniel Blaufuks cria o vídeo “ A Banda”. Uma banda de música tradicional entra pela porta do Hotel Monte Palace na Ilha de São Miguel e percorre os seus vários espaços em ruínas entoando uma marcha. Os espaços são os do lobby, da sala de refeições, a escada, os corredores, os quartos. Os planos gerais serão complementados por grandes planos ou retratos dos músicos, assim como planos dos quartos, papéis de parede, cortinas rasgadas, etc. A música da banda ouvir-se-a à sempre ao fundo. Período: Gravação Janeiro 2018. Apresentação Março 2018- Tremor Festival Produção: Pico do Refúgio- Casas de Campo Co-produção e apresentação: Tremor Festival Residência Artística #2 com Fernando Almeida O que é um espaço de encontro? Como se recria um espaço? Como é que um espaço convida um encontro? Como é que os Açores e as suas materialidades definem esse encontro? Fernando Almeida é o artista plástico residente do Tremor. Convidamo-lo a criar um espaço novo, um espaço dentro de um espaço, um espaço mutante, um espaço plástico para todos os encontros do Tremor, do Tremor dos Açores no seu encontro com o mundo. Artista plástico, cenógrafo, diretor artístico do Festival Amararte, no Tremor damos-lhe a chave para inventar um espaço. Período: 2 semanas Março 2018 Residência Artística #3: Peter Brotzmann- Tremor Todo Terreno Peter Brötzmann é um artista alemão, saxofonista de free jazz e clarinetista. É considerado como um dos mais importantes músicos de free jazz da cena europeia. O seu timbre sujo é facilmente reconhecido nas suas dezenas de gravações como artista. Colaborou com artistas tão importantes como John Zorn, Heiner Goebbels, Evan Parker, entre muitos outros. O Tremor convida-o em 2018 a criar a música para o Tremor Todo Terreno um trilho pedestre da Ilha de São Miguel. Apresentado em 2 sessões com caminhada e descoberta de música ao vivo. Período: 1 semana Março 2018. Residência Artística #4: Duarte Ferreira e Renato Cruz Santos Um site na internet que é a exploração do território visual e sonoro do festival Tremor 2018. Através da fotografia e do som, cria-se condições para levar até ao público a experiência que é viver o Tremor. Os espaços do festival e a sua envolvência, a natureza local, uma playlist com músicas de cada banda criam um ambiente multimédia que cria uma experiência de navegação virtual em que o utilizador é o explorador deste território. Duarte Ferreira trabalha com sites, apps e design de multimédia Renato Cruz Santos é um fotógrafo autor e de jornalismo. Período: 1 semana Março 2018 1 Exposição de Pauliana Valente Pimentel: Em 2017, a fotógrafa Pauliana Valente Pimentel fez 3 residências de criação artística em São Miguel, através de uma parceria do Festival Tremor com o Festival Walk&Talk e a Galeria Fonseca Macedo. Em 2018, a fotógrafa apresenta o trabalho desenvolvido, com inauguração de exposição durante o Festival Tremor. A fotógrafa retratou a juventude de São Miguel em bairros localizados na Ribeira Grande, Ponta Delgada, Lagoa e Vila Franca do Campo. Interessou-lhe a questão insular, as polaridades rico-pobre, a genuinidade e a transgressão, a força e a liberdade da juventude. Pauliana Valente Pimentel faz trabalhos de foto-reportagem para diversos jornais e revistas e exposições individuais e colectivas em todo o mundo. Publicou diversos livros com o seu trabalho. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais, do melhor trabalho fotográfico do ano da Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio "NOVO BANCO Photo 2016". A sua obra pertence a coleccionadores privados e institucionais, tais como Fundação Calouste Gulbenkian,Fundação EDP e Novo Banco. Coprodução e apresentação: Tremor Festival, Walk&Talk e Galeria Fonseca Macedo. Inauguração: 22 Março- Galeria Fonseca Macedo PILAR 3: FORMAÇÃO e PENSAMENTO Workshops | Tremor na Escola | Voluntariado | Mini Tremor Workshops: Como produzir e transmitir conhecimento? Como deixar traços das passagens dos artistas e agentes que nos visitam? A formação contínua e informal, baseada em ferramentas específicas, a reciclagem de treino, a expansão do conhecimento, a desmistificação dos processos criativos e das gestões de carreiras, servem de base para projetos de formação com objetivos processuais, de produção artística e criação de conhecimento. Workshop #1 Pega Monstro + 1 Girls Band de São Miguel: As Pega Monstro desenvolvem com um grupo de crianças e jovens meninas um trabalho sistemático de sensibilização musical que origina um concerto infanto-juvenil para todas as idades. Pega Monstro é a dupla de rock das irmãs Maria Reis (vozes e guitarra) e Julia Reis (bateria e vozes), afiliada à Cafetra Records. O segundo álbum "Alfarroba"foi lançado em julho na reputada editora Upset The Rhythm (John Maus, Future Islands, Deerhoof, No Age), seguindo-se a uma estreia em 2012 que ofereceu um poderoso conjunto canções. Período: 1 semana, Março 2018. Workshop #2 de Jorge Queijo & Associação Surdos de São Miguel: O músico, formador e encenador Jorge Queijo cria um workshop de formação e sensibilização musical que resulta numa apresentação em conjunto com uma comunidade afiliada à Associação de Surdos de São Miguel. Período: 2 semanas, Fevereiro 2018. Tremor na Escola: Inicia um diálogo com as camadas mais jovens, com intuito de levar música e músicos à escola, motivar a participação ativa de camadas mais jovens no festival, e na cena criativa local e descobrir e estimular os mais novos talentos musicais açorianos a produzirem. Concertos, conversas e atividades de sensibilização musical e apresentação do projeto. Voluntariado: Espaço onde cidadãos de todas as idades podem adquirir novas competências e contactar com os artistas participantes bem como com as múltiplas dinâmicas culturais inerentes ao Tremor, colaborando na sua realização e logística. Mini Tremor: Programa artístico dirigido ao público mais novo e familiar. Concertos, workshops, instalações, cenografias interativas e animação infantil. Sector programático multigeracional para crianças dos 0 aos 80 anos, com intuito de sensibilizar a fruição e criação musical e a participação ativa em eventos de música. Depois do sucesso dos três primeiros anos, o ano de 2018 traz uma versão revista e experimental do MINI TREMOR. Concertos, espetáculos de artes performativas e animação infantil, workshops de sensibilização com atividades para famílias que propõem momentos imersivos, experimentais e participativos. Um espaço e tempo dedicado à família com instalações, área de brincadeiras e atividades para pais e filhos, que num ambiente confortável e propício para acolher os mais pequenos, oferece uma programação para ser usufruída por todos com o tempo que merece. PILAR 4: TERRITÓRIO A ilha como um palco: Estufa e Todo Terreno|Parcerias com a Restauração (Menu Tremor) & Comércio Tradicional 4 sessões do Tremor na Estufa: Artistas do TREMOR são convidados a tocar em vários lugares da ilha para concertos únicos, secretos e com lotação limitada. A proposta é a de continuamente deslocar a ideia de fruição de música e criar novas experiências em espaços, instâncias e lugares da Ilha de São Miguel. O público embarca numa viagem surpresa para descobrir nova música, lugares singulares da ilha de São Miguel e o que cada lugar propõe como experiência para os sentidos. O público não sabe para onde vai, nem o que vai ver. Com o objetivo de promover a música moderna e criar novas imagens que apresentam a singularidade dos Açores ao mundo, estes concertos servem de cartão de visita para o festival quer localmente, quer a nível do impacto que cria na comunicação social e nas redes de partilha. Os Tremores na Estufa tornaram-se a imagem de marca do festival. Propostas sempre renovadas de programação de música para o Património, interação com natureza da ilha, novos pontos de vista sobre Ponta Delgada, a possibilidade do público por um dia pisar lugares reservados e criar novas experiências na ilha. 2 sessões do Tremor Todo Terreno: Caminhadas na natureza acompanhadas de música sob duas formas- uma composição sonora para ouvir durante a caminhada e uma prestação ao vivo para ouvir no fim de cada trilho pedestre. Através de uma residência artística, um artista é convidado para desenhar uma experiência única site specific. 1 roteiro Menu Tremor: Através da restauração, o comércio tradicional e marcas locais, agentes culturais, turísticos e serviços ampliam o público do evento através do envolvimento directo com os agentes da cidade e os seus públicos. 1 roteiro gastronómico é aliado à experiência do festival através da associação com vários bares e restaurantes que criam menus de degustação durante a semana do evento, com preços especiais. PILAR 5: FUTURO & EMPREENDEDORISMO CULTURAL Conversas | Encontros Profissionais Palestras/Conversas/ Showcases NEXT TREMOR O que é que vem a seguir? Como é que renovamos sinergias entre agentes culturais, artistas, jornalistas, diretores de festivais e pensamos o futuro? NEXT TREMOR é um think tank para profissionais, aberto ao público em geral, reflectindo o que se faz e desenvolve nas ilhas no panorama da música actual e ligando-o às práticas e experiências de artistas e agentes culturais do mundo. Uma plataforma para discussão e apresentação de projetos, com showcases, práticas de produção Cultural e projetos artísticos, ideias para o futuro da música e cultura nos Açores e networking. COMUNICAÇÃO Em quatro edições, o Tremor apresentou um crescimento gradual, ganhando notoriedade pela forma como fez de São Miguel um contexto glocal, multiplicando-se em atividades dentro e fora do território e tornando-se uma referência incontornável da Região Autónoma dos Açores. Em edições anteriores o Tremor contou com mais de 370 artistas de 10 países e mais de 10.000 espectadores em dezenas de ações que ocuparam mais de 50 espaços distintos da Ilha de São Miguel e além, contando com um funcionamento em rede, estabelecendo parcerias com mais de 200 entidades e projetos com abordagens diversificadas. O projeto de comunicação do Tremor ocorre par a par com as suas atividades. Em 2017, mais de 200 notícias foram contabilizadas em meios de legitimação regionais (RTP Açores, Antena 1 Açores, Açoriano Oriental, etc.), nacionais (Público, Expresso, Observador, Antena 3, Rádio Radar, Revista Sábado, Visão, RTP, TVI, etc.) e internacionais (Billboard, Fodors, Suitcase, MADE Los Angeles, Les Inrockuptibles, Stereogum, The Creative Independent). gerando um valor de comunicação de 900000€, uma opinião pública muito positiva, tendo chegado a sua mensagem a pelo menos 2 milhões de pessoas. O plano de comunicação do evento trabalha com a imprensa a 360º através da rádio, tv, imprensa escrita e online, numa abordagem que divulga o festival como experiência, valorizando o destino e os conteúdos locais. Esse trabalho é complementado com uma forte presença nas redes sociais principais, como forma de interação direta com o público com resultados crescentes. O festival apresenta uma forte componente gráfica e visual através do trabalho do Atelier Bolos Quentes, e aposta na criação de conteúdos audiovisuais criados para a internet e orgãos de comunicação social parceiros com direcção artística de Diogo Lima. Além disso, o festival investe num website www.tremor-pdl.com onde centraliza toda a informação e cria também formatos impressos como um guia-programa, e em São Miguel os meios de promoção que conferem visibilidade local ao projeto como mupies, outdoors, flyers de divulgação e inserções de publicidade em jornais. O Tremor estabelece parcerias mediáticas estratégicas com meios regionais, nacionais e internacionais que colaboram na divulgação do evento antes, durante e depois da sua realização: rádios ( Antena 3, Antena 1), televisões ( RTP) ou jornais como o Público, o i ou o Observador. Durante o festival, o Tremor convida vários jornalistas nacionais e internacionais a viajarem a São Miguel em mediatrip para cobrirem o festival, a ilha e o Arquipélago. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES TREMOR 2018 Setembro - Outubro 2017 • Conceptualização do projeto e desenho de identidade visual • Definição e contatos de programação e parceria artística • Diálogos de cooperação e pedido de apoios e sponsors • Estabelecimento de networking e parcerias media Novembro 2017 • Anúncio das datas do cartaz artístico (primeira semana) + Nova imagem e website • Disponibilização de 1º lote de bilhetes + Pacote bilhete + estadia + viagem • 1º momento de comunicação do cartaz artístico- Novembro ( 3ª semana) • Captação de recursos, programação artística e definição de parcerias. Dezembro 2017 • 2º momento de comunicação do cartaz artístico- novos artistas no cartaz TREMOR • Definição e contatos de programação e parceria artística (continuação) • Diálogos de cooperação, pedido de apoios e subsidies (continuação) • Estabelecimento de networking e parcerias media (continuação) Janeiro 2018 • 3º momento de comunicação do cartaz artístico- Novos artistas no cartaz TREMOR • Produção Local e implementação do projeto com os locais de acolhimento • Definição e contatos de programação, parceria artística e booking de artistas • Tremor na Escola - Concertos em Escolas Públicas com Artistas Açorianos + apresentação do festival • Últimos Diálogos de cooperação, pedido de apoios • Primeira Residência Artística: Daniel Blaufuks Fevereiro 2018 • TREMOR TOUR. concertos em São Miguel com músicos açorianos/ artistas do TREMOR em zonas e freguesias rurais • 4º e 5º momento de comunicação do Programa Completo de Atividades, e calendarização das atividades e concertos do Festival • Pré Produção: Montagens, Coordenação e Implementação local • Conferência de Imprensa de apresentação do Festival TREMOR #5 - P. Delgada- 3ª semana de Fevereiro Março 2018 • Acolhimento de Residências Artísticas • 5 dias de Festival Tremor; 20- 24 Março: Concertos 24 H em Ponta Delgada, Programa na Ribeira Grande,Tremor na Estufa, Tremor Todo Terreno, Residências Artísticas (Continuação e apresentação), Workshops e Conversas/Conferências ( NEXT TREMOR) Mini Tremor, Exposição • Desmontagens • Balanço Financeiro • Pagamentos • Monitorização de imprensa Abril-Agosto 2018 • Relatórios de atividade, avaliação financeira e recolha do impacto da ação • Monitorização de imprensa • Pagamentos (continuação) Agosto 2018- Dezembro 2018 . Continuação de pós produção, monitorização de imprensa e relações de continuidade com obras e artistas produzidos . Agenciamento de conteúdos e artistas PÚBLICO ALVO O Tremor tem como centro da sua acção a Ilha de São Miguel para dirigir-se e disseminar-se aos públicos locais e visitantes de todas as 9 ilhas dos Açores. Seguindo a missão de estratégia de divulgação do TREMOR e da nova música açoriana, objetiva-se chegar às comunidades artísticas, interessados por música e pelos Açores como destino, formadores de opinião, agentes profissionais e aos públicos das salas das cidades de acolhimento. Em São Miguel, acções como o Mini Tremor visam um público familiar (pais e crianças) a partir dos 2 anos, encorajando a experiência e descoberta compartilhada entre familiares, explorando capacidades artísticas e criativas na área da música. O Tremor na Escola dirige-se aos públicos de escolas secundárias (15-17 anos) e escolas preparatórias (10-14 anos), num total anual de mais de 1000 alunos de escolas diferentes de vários concelhos. O voluntariado cria um encontro intergeracional de todas as idades que inclui a participação activa de mais de 200 pessoas anualmente interessadas em viver os eventos por dentro, e aprender a desempenhar as tarefas que o compõem. O renovado Tremor Tour depois de passar por Lisboa, Porto, Londres e Angra do Heroísmo volta-se para dentro e sai dos centros urbanos para apresentar o festival e a nova música açoriana em centros rurais e freguesias espalhadas pela Ilha de São Miguel, procurando chegar a outros públicos interessados em música como matéria de encontro. Diretores de festivais, programadores de música, agentes culturais, profissionais das indústrias criativas, stakeholders, opinion-makers, jornalistas, decisores políticos, startups, editoras, operadores turísticos e de hospitalidade, redes de cooperação, difusão e parceria são o alvo que também procuramos para inventar um espaço de discussão e transmissão de conhecimento, e desse modo posicionar os Açores no palco principal da música e criatividade. Finalmente, o Tremor dirige-se na sua essência a um público geral dos 0 aos 80 anos. Um público transversal que é local, regional, nacional e internacional interessado em música, turismo cultural, experiências urbanas, espírito de descoberta e curiosidade. Estima-se que as actividades do Tremor possam incluir cerca de 30.000 pessoas com participação direta nos eventos nas diversas localidades onde decorrem as actividades, e mais de 1 milhão de pessoas com acesso aos conteúdos editoriais, discográficos e audiovisuais produzidos pela direcção artística e disseminados em rede e multilateralmente nas suas diversas plataformas (online, internet, tv, rádio) e naquelas estabelecidas em parcerias de divulgação. O público tem crescido significativamente de ano para ano. EQUIPA A equipa do festival é composta por um núcleo fixo composto por 9 pessoas. A equipa é reforçada antes, durante e depois do festival com equipas específicas inerentes à produção e implementação das diferentes actividades inerentes ao projeto, estimando-se a participação de pelo menos 50 jovens envolvidos na preparação do Tremor. UM PROJETO: Silêncio Sonoro, Lovers & Lollypops e António Pedro Lopes DIRECÇÃO GERAL: António Pedro Lopes PROGRAMAÇÃO: Joaquim Durães DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO E ACOLHIMENTO: Luis Banrezes ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO E BOOKING: Márcio Laranjeira DIRECÇÃO TÉCNICA: Eduardo Maltez DIRECÇÃO DE COMUNICAÇÃO & ASSESSORIA: André Forte MARKETING: Jonathan Tavares da Silva DESIGN DE COMUNICAÇÃO E WEBSITE: Atelier Bolos Quentes DIRECÇÃO DE VIDEO E FOTOGRAFIA: Diogo Lima BIOGRAFIAS António Pedro Lopes, Direção Geral Nasceu em Ponta Delgada. Licenciou-se em Teatro pela Universidade de Évora e tem um diploma profissional em coreografia do Fórum Dança. Trabalhou com Jérôme Bel, João Fiadeiro, Marco Berrettini e Gustavo Ciríaco, apresentando-se nos 4 continentes. Performer, curador e agitador cultural, organizou Skite/Sweet&Tender Porto 2008, uma residência artística para 50 artistas no Porto; CELEBRAÇÃO (2012) uma festa de dança para a Culturgest; Meio Mundo Estrada Fora (2014) uma residência artística nómada por Lisboa, Porto, Madrid e Paris. Trabalha com vários artistas e instituições ligados à música, dança, teatro na consultoria e comunicação de projetos. Desde 2014, é codiretor artístico do Festival Tremor, juntamente com a Lovers & Lollypops e a Yuzin. Joaquim Durães, Programação Com uma década de experiência no panorama musical aos níveis nacional e internacional, Joaquim Durães é um melómano que conhece intimamente o que está por trás das indústrias criativas, trabalhando diariamente os papéis de diretor artístico, manager, agente, produtor e programador. Durães é detentor de um notável currículo cultural, tendo já colaborado (a nível individual), enquanto curador e programador com entidades como a Casa da Música, Serralves, Plano B ou Red Bull Portugal. Luís Banrezes, Direcção de Produção e Acolhimento Nasceu em Macedo de Cavaleiros. Depois de viver e estudar no Porto, em 2008 veio para os Açores, a convite do Clube Sta Clara, como jogador de Hóquei em Patins. Em São Miguel, tem-se revelado um verdadeiro agitador em várias frentes culturais como inventor de festas, DJ Sargento Zundapp, e animador do programa de rádio "Caravana Beat" na Antena 3. Em 2010, criou a Yuzin Agenda Cultural, agenda independente, inovadora e gratuita das Ilha de São Miguel e Santa Maria. Trabalha como consultor, programador e agente cultural. É um dos fundadores do Tremor Festival. Márcio Laranjeira, Assistência Artística, Produção e Booking Oriundo da área do Design, Márcio Laranjeira é um dos rostos da editora e promotora Lovers & Lollypops que conta com mais de 80 concertos organizados em várias cidades de todo o país. Atualmente, dedica-se à produção e agenciamento na L&L, sendo, ainda, coresponsável artístico e produtor nos festivais Milhões de Festa, Tremor e 20XXVinte. Eduardo Maltez, Direção Técnica Com provas dadas a nível de produção como as últimas três edições do Serralves em Festa , Eduardo Maltez é especialista na área da tecnologia audiovisual, sendo, consequentemente, o diretor de produção e diretor técnico do festival Milhões de Festa, bem como técnico de som de algumas das mais reputadas bandas nacionais e internacionais e salas do país. André Forte, Direção de Comunicação Licenciou-se em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, tendo frequentado o Mestrado em Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, na variante de Cultura, Património e Ciência. Tendo fundado em 2008 o projeto de comunicação online dedicado à música Ponto Alternativo, em 2012 dedica-se a tempo inteiro à assessoria de imprensa da promotora portuense Amplificasom, iniciando assim o seu atual percurso profissional. Em 2013, inicia a colaboração pontual com a promotora Lovers & Lollypops, tendo depois assumido todas as tarefas de comunicação e copywriting da empresa até ao presente. É, ainda, assessor de imprensa free lancer, sempre com o foco na promoção cultural. Jonathan Tavares da Silva, Marketing e PR Responsável máximo por todo o coaching de bandas e staff da L&L e do Milhões de Festa, Jonathan Tavares é, igualmente, o responsável da logística da produtora. Esta proficiência é notória em campo, durante inúmeros festivais e concertos, e amplificada pela extensa formação em marketing, psicologia e gestão de recursos humanos que o leva a trabalhar em moda, música e criatividade. Trabalhou com a Red Bull, Café au Lait, o designer Hugo Costa e o festival Neopop. Atelier Bolos Quentes, Design de Comunicação e Website Fundado por quatro criativos formados em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Desde a sua fundação em 2003 desenvolvem diversos projetos em áreas diversificadas, desde projetos culturais e artísticos a instituições de grande porte e produtos de empresas, bem como organizações públicas sem fins lucrativos. Hoje os Bolos Quentes são Duarte Amorim e Sérgio Couto. Os seus principais meios de comunicação são o material impresso, vídeo, web e concepção e organização de eventos públicos. A escolha do meio é resultado do equilíbrio entre as opções formais e conceituais que caracterizam e tornam a unidade final de uma ideia. Acreditam na forma como acreditam no conteúdo. Acreditam em imagens como acreditam em palavras. Mas acima de tudo acreditam no equilíbrio entre forma e conteúdo, imagens e palavras. Diogo Lima, Direção de Vídeo e Fotografia Nasceu na Ribeira Grande. É licenciado em Cinema, Vídeo e Comunicação Multimédia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Desenvolveu um percurso entre a realização e a edição de video. Em 2012 dirigiu “PDL-LIS”, primeira obra documental premiada no Panazorean IFF e com o Prémio Regional de Cinema e Audiovisual “Ayres d'Aguiar”. Tem vindo a realizar uma série de conteúdos de onde se destacam o trabalho recente com a editora Lovers & Lollypops ou a direção criativa na promoção audiovisual do Festival TREMOR. Enquanto editor conta, desde 2014, com um vasto portfolio com maior enfoque na publicidade para TV, cinema e web.